terça-feira, 12 de março de 2013

Aditivos nossos de cada dia


Raquel Ribeiro
para o blog Deixa Sair

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 ignorância é uma bênção – em especial na hora de saborear gostosuras. Pois o fato de ser jornalista tirou para mim o sabor dos snacks: depois de escrever sobre os aditivos alimentares para a Revista dos Vegetarianos e para a Plurale, passo reto em vários corredores do supermercado. Abaixo, breve resumo.

Nossos alimentos são recheados de aditivos químicos. Alguns servem para conservar; mas a maioria tem por função deixar o produto mais sedutor. Precisa ter urucum industrializado na manteiga? Por que cereais são multicoloridos, o refrigerante roxo e o iogurte cor-de-rosa? Nem remédios escapam do “embelezamento”: a indústria faz questão de dourar (e azular, esverdear...) a pílula. E a gente, claro, colabora ao escolher alimentos chamativos e não questionar o abuso das empresas. 

Se não houvesse conservantes, os alimentos durariam menos, é verdade. Mas a praticidade da maionese industrializada compensa a quantidade de química que se ingere junto? Aditivos alimentares fazem, deliberadamente, mal à saúde, porque nosso corpo não reconhece essa química nova. Caso do aspartame e do glutamato monossódico. O Journal of Neuropathology and Experimental Neurology publicou que o aspartame é “um candidato promissor para explicar o recente aumento da incidência e do grau de malignidade dos tumores cerebrais”.

Cerca de 70% do glutamato monossódico (MGS) é composto de ácido glutâmico, que tem função excitante nas células e pode levar a danos cerebrais. Pesquisas apontam que nosso organismo utiliza o glutamato como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro – e seu consumo está sendo associado a dificuldades de aprendizado, Mal de Alzheimer, Parkinson e câncer. 

Quanto aos corantes, alguns já são proibidos em países sérios, como o Allura, Amarelo Crepúsculo e Tartrazina – os dois últimos por provocar hiperatividade e outros distúrbios de comportamento nas crianças. 

O jornalista investigativo Randall Fitzgerald mostrou que no século XX a taxa de mortalidade devido ao câncer subiu, nos Estados Unidos, de 3% para 20% do total de mortes ocorridas, a incidência de diabetes cresceu de 0,1% para quase 20% da população, doenças cardíacas proliferaram e houve aumento na incidência de doenças cerebrais. A alimentação é a principal responsável por esses índices: “A ciência médica não pode prever que pessoas serão sensíveis a quais substâncias químicas, em quais dosagens, com qual potencial para desenvolver alguma dependência, ou quais efeitos sinérgicos podem criar condições tóxicas no corpo humano”, escreveu Fitzgerald, em Cem Anos de Mentira.

De acordo com o autor, mais de três mil substâncias químicas sintéticas são regularmente adicionadas aos produtos alimentícios, e quase nenhuma foi testada quanto ao seu potencial interativo com outras substâncias. Em 2006, quando o livro foi lançado, cada norte-americano tinha mais de 700 substâncias quimicamente sintetizadas acumuladas em seu organismo! 

A indústria alimentícia quer lucro, investe em marketing e economiza na compra de matéria-prima. Moral da história: o supermercado tem muita coisa para vender; pouca para comer. 

Obs.: Aos amantes da culinária japonesa, uma dica: existe shoyu orgânico (macrobiótico) e sem glutamato.

Medicina e Fitofisicoterapia Quântica


Medicina e Fitofisicoterapia Quântica:
Uma Abordagem Quântica, Orgânica e Sustentável

Dr. Wanderson M. Carvalho*




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tualmente, os bebês do mundo inteiro estão em risco! Os seres humanos e os animais estão vivendo em um planeta com muitos riscos para a saúde. Nós, seres humanos, criamos um ambiente altamente perigoso para o mundo energético subatômico.

Os grandes físicos, desde o início do século XX, conhecem muito bem este mundo e sabem muito bem que se alterarmos os movimentos das partículas subatômicas e suas interferências de ondas, sendo elas virtuais ou não, iremos comprometer severamente nossas funções orgânicas e com isso iremos criar milhares de doenças que não estamos preparados para enfrentar.

No mundo do modelo padrão da física de partículas, dos férmions constituintes da matéria e dos bósons constituintes de força, qualquer informação energética alterada pode gerar doenças severas e mortais, um exemplo é o câncer que vem crescendo de forma assustadora. Junto com ele vem surgindo doenças como esclerose múltipla, o mal de Parkinson, a doença de Alzheimer, várias doenças mentais e nas crianças a conhecida hiperatividade, déficit de atenção e distúrbios cognitivos.

Há muito pouco tempo atrás vivíamos em um estado de equilíbrio energético com a natureza, as ondas telúricas não nos afetavam tanto como nos afetam hoje, a água era potável, o ar possuía quantidade de nitrogênio e oxigênio ideais e não possuíam tantas partículas tóxicas, os alimentos apresentavam valores nutricionais adequados às necessidades de nosso organismo e possuíam menos parasitas indesejáveis e os famosos metais tóxicos, os raios cósmicos nos nutriam de forma mais adequada, nossos pensamentos não eram tão estressantes e o nosso sistema imunológico não era tão frágil como atualmente. Nossas energias circulavam de forma mais livre entre nossos meridianos de acupuntura e entre os nossos centros periféricos e centrais de energia.

Nos dias atuais essa energia encontra vários centros energéticos bloqueados impedindo a sua circulação, gerando assim várias causas básicas de doenças. Com todas estas alterações, vejo que a saúde da nossa querida Mãe Terra tende a piorar e como dependemos da energia desta, fatalmente caminharemos para um beco sem saída. Só há uma forma de nos salvarmos desta terrível ameaça, reconhecendo que existe uma inteligência muito maior que a dos seres humanos. Que tal tomar atitudes de não desequilibrar o Planeta Terra como estamos fazendo? Que tal tomarmos condutas de não poluirmos as nossas águas, o nosso ar, os alimentos, construirmos casas em locais onde há equilíbrio das energias telúricas e onde não há tantas alterações magnéticas da terra? Parece um trabalho difícil, mas acredito que valeria apena para as futuras gerações. Como médico Anestesiologista, Intensivista e praticante da medicina da física, não vejo outra solução!

Nos dias atuais nossa medicina não está preparada para enfrentar os distúrbios energéticos acima citados. A medicina que domina o mercado é uma medicina química, uma medicina criada pelo homem, que está preparada para tratar doenças agudas e emergenciais e não as crônicas e degenerativas. A medicina que poderá resolver a maior parte dos problemas de saúde da atualidade é a medicina da física, uma medicina criada por uma Inteligência Suprema. Os pesquisadores que estão esbarrando nestas descobertas são os grandes físicos cosmológicos e quânticos e os estudiosos da biofísica e bioquímica quântica.

A medicina do futuro não será a medicina da química e sim a medicina da física. A medicina da química polui o meio ambiente e a medicina da física polui muito menos. A base das doenças se encontra nas informações energéticas e só um físico pode entrar neste mundo virtual. Nós, médicos e terapeutas, teremos que estudar muita física quântica para aprendermos a verdadeira medicina, a Medicina dos Deuses.
Atualmente já existem os conhecidos médicos e terapeutas quânticos, aplicando a sua conduta quântica, mas não pensem vocês que esta medicina é nova, como já mencionei é uma medicina dos deuses e sempre esteve no alcance de todos. Os médicos e os terapeutas só conseguirão ser médicos e terapeutas quânticos quando começarem a tomar condutas com os seus pacientes e clientes pensando e respeitando, também, o Meio Ambiente.

Quando um médico ou terapeuta estiver para decidir que tratamento ou conduta irá tomar, deverá ter em mente um mundo de possibilidades, e dentro destas possibilidades algumas terão que ser regras básicas, tais como: a água de seu paciente deverá ser potável e armazenada em locais livres de toxinas, o alimento deverá ser orgânico livre de qualquer aditivo químico, fungicidas, herbicidas, antibióticos, não irradiados, não transgênicos, o ambiente de trabalho deverá ser reduzido de energias magnéticas e elétricas indesejáveis, a qualidade do ar terá que ser a ideal, e o mesmo serve para um ambiente residencial e de descanso.

Os médicos do futuro prescreverão medicamentos com apenas frequências físicas e o vetor para carrear estas frequências serão a água e os fitoterápicos que a natureza nos dá de graça sem nenhum custo por isso.

Quando os governantes mundiais, os empresários e a mídia enxergarem esta via de possibilidades, aí sim iniciarão uma Nova Era para honrar as nossas crianças.

* Médico Anestesiologista do Instituto de Medicina e Cirurgia do Paraná e do Hospital de Clínicas de Curitiba. Coordenador do Intercâmbio Científico de Curitiba com o Projeto Honrar a Criança. E-mail: intercambiocientifico.w@gmail.com

Insetos: a iguaria perdida

 Insetos: a iguaria perdida

           
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 maioria de nós sente repulsa só de pensar em comer insetos. Até mesmo alguns manuais de sobrevivência consideram a ingestão dessas criaturazinhas inconcebível. Porém, não obstante este preconceito declarado, cada um de nós (incluindo o mais rigoroso vegetariano) já despachou para o seu interior – sem o saber, é claro – milhões e milhões de insetos.

São os insetos, queira você ou não, uma fonte riquíssima de nutrientes. Eles contêm bastante proteína, gordura e vitaminas, incluindo a B12. Esta é uma das razões por que vários povos tradicionais ao redor do mundo se refestelam ingerindo-os. Para aqueles de nós, selvagens da dita civilização, que logram quebrar o bloqueio do condicionamento cultural, constitui uma agradável surpresa descobrir que os insetos não são apenas nutritivos, mas também saborosíssimos. Mas não saia comendo tudo o que vir pela frente – alguns são venenosos e outros alergênicos.

Apresento a seguir os que já tracei com deleite e a forma de prepará-los.

Gafanhotos e Grilos: Se você tiver a pachorra de pegá-los! Como todos os insetos com carapaça, é melhor cozinhá-los para dar cabo de qualquer parasita, e você pode desejar remover-lhes as asas e as pernas. Eu os prefiro tostados na chapa ou no espeto sobre a brasa. (Mate-os primeiro e não se espante se eles pularem mesmo após decepar-lhes a cabeça.) Eles são surpreendentemente apetitosos e carnudos, e lembram algo do sabor da pipoca. Grilos são inacreditavelmente ricos em cálcio e potássio.

Formigas e seus Ovos: Trata-se de um dos melhores insetos que já provei. As rechonchudas formigas carpinteiras constituem o filé mignon dessa espécie. Todos os ovos de formiga são comestíveis e podem ser devorados crus ou cozidos. Quando cozidos, os ovos das carpinteiras sabem como grãos; quando estrelados, sabem como ovos comuns. Ouvi dizer que os pequenos ovos de formiga apresentam, quando crus, um sabor aproximado ao do cuscuz marroquino. Mas a única vez que acolhi a sugestão julguei que centenas de formigas picavam minha língua (havia formigas vivas sobre os ovos). Quando estiver cozinhando os ovos, aproveite para cozinhar também as formigas. Não sei se seria boa ideia aplacar a fome com formigas-de-fogo. Talvez a substância que provoca a sensação de ardência seja eliminada pelo cozimento. Não sei. Se alguém já o tentou, diga-me, por favor, o resultado.

Tatuzinho de Jardim: São essas criaturas, de fato, crustáceos, e não insetos (imagino-os como camarões da terra). Podem ser tostados inteiros, e revelam, assim preparados, um sabor aproximado ao da pipoca.

Larvas de Besouro: Todas as larvas de besouro podem ser traçadas cruas, apresentando nesse caso um gosto semelhante ao de peixe. Podem ser adicionadas a sopas, guisados e refogados. Podem ainda ser tostadas, método que deixa esses petiscos carnudos, proteicos e oleaginosos com o sabor muito semelhante ao de pipoca.

Caracóis e Lesmas: Caracóis podem ser descascados (jogue-os na água fervente) e refogados com alho (selvagem ou cultivado) ou adicionados a sopas. Lesmas representam, provavelmente, o maior desafio à superação do bloqueio mental provocado pelo condicionamento cultural. Elas podem ser preparadas como os caracóis, com a diferença de que não precisam ser descascadas.

Minhocas: Esses seres subterrâneos constituem uma fonte de minerais e micro-organismos que o veganismo moderno simplesmente nem sonha em nos poder fornecer. Podem ser comidos vivos, em guisados ou secos ao sol sobre uma pedra quente. Depois de desidratados, há a possibilidade de moê-los e transformá-los numa farinha extraordinariamente nutritiva, a qual pode ser usada para engrossar uma sopa ou misturada a outras farinhas para fabricar chapatis, outros pães e bolos.